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sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Em 2 horas de show, Metallica faz ode ao thrash metal no Rock in Rio

De volta ao Rock in Rio após dois anos, o Metallica subiu ao palco principal do festival à 0h35 desta sexta (20) com 30 minutos de atraso e a missão de fechar um dia repleto de atrações voltadas ao heavy metal como o Ghost, Rob Zombie e Sebastian Bach. O atraso não tirou a empolgação do público, que, durante 2 horas e 10 minutos, reviu faixas de praticamente toda a discografia da banda -- dos mais antigos "Kill 'Em All" (1983), "Ride The Lightning" (1984) e "Master of Puppets" (1986) a álbuns mais recentes como "Reload" (1997) e "Death Magnetic" (2008). 
Trajado de início com um colete repleto de logotipos de bandas de metal, ao estilo thrash oitentista, o vocalista e guitarrista James Hetfield segurou firme o repertório, semelhante ao da apresentação de 2011 no festival.
O disco que levou o grupo a outro patamar de estrelato, o chamado "álbum preto", de 1991, também foi revisitado com seus principais hits, como "Enter Sandman" e "Nothing Else Matters", mas também com "Holier Than Thou", que foi acompanhada por gritos de "hey" vindos dos headbangers.
 
"Estamos alto o suficiente para vocês?" perguntou o vocalista à plateia antes de emendar "The Memory Remains", do álbum "Reload", de 1997. O trecho final da música, cantarolado na versão original por Marianne Faithfull, foi outro grande momento do público na noite. A banda parou para que os fãs cantassem, em uníssono, por cerca de dois minutos.
 
O miolo da apresentação trouxe ainda músicas que determinam a magnitude que o Metallica conquistou, após trinta anos de heavy metal. De uma só vez, "Wherever I May Roam" invade os ouvidos dos fãs de metal no Rock in Rio, com Ulrich alterando a marcação do tempo da música em pequenos trechos antes do refrão.
 
Quando o ritmo da apresentação diminuiu, a lista de músicas do Metallica traz aos fãs "The Day That Never Comes", faixa do álbum "Death Magnetic", disco que foi lançado em 2008 e marcou o retorno do grupo às raízes do thrash metal. 
 
Hetlfield tenta despistar a plateia sobre o que vem pela frente. Despretensiosamente, conversa com os brasileiros sobre o que eles acharam do festival até o momento."Vocês ficaram com medo, tudo bem", brinca o vocalista ao notar que poucos gostaram daapresentação do grupo sueco Ghost, mais cedo no Palco Mundo. Tudo enrolação para anunciar o hit "Sad But True", acompanhado a plenos pulmões pelos fãs.
 
No bis, o Metallica voltou ao passado com o trio "Creeping Death", "Battery" e a indispensável "Seek and Destroy" -- com direito a um James Hetfield inspirado em Charles Chaplin, fazendo mímicas para a plateia -- para cumprir com a tarefa de entregar aos fãs, até 2h40, tudo o que queriam: peso, metal e presença de palco. E umas bolas bobas de plástico no finzinho, mas que não afetaram a apresentação.
 
"Metallica te ama, Rio", berrou o vocalista, emocionado. Em retribuição, ganhou um efusivo e adptado "olê, olê, olê, olá, Metallica!".

O paciente público, que aguardou um dia inteiro de atrações somente para estar frente a frente com o grupo, vibrava com cada música, seja na frente do palco, ou perto das torres de tirolesa.
 
Quando se dirigiu à plateia pela primeira vez, Hetfield relembrou 2011 e agradeceu o apoio à banda. "Eu vou para o trabalho e vejo vocês", brincou o cantor e guitarrista, mais antigo do grupo ao lado do baterista Lars Ulrich.
 
"Vocês estão fazendo barulho o suficiente?", pergunta Hetfield ao público mais tarde -- com uma pequena parte dos presentes mais preocupada em carregar faixas com mensagens como "E os mensaleiros?".
 
A apresentação do Metallica, de longe a banda mais aguardada pelo público, foi precedida de apreensão. Depois de boatos sobre a ausência de Lars Ulrich no show, a banda chegou intacta ao Palco Mundo, trazendo um repertório de músicas antigas, preferencialmente da fase mais aclamada pelos fãs.
O "quarteto de ouro" do thrash metal -- Metallica, Megadeth, Anthrax e Slayer -- tem visitado bastante o Brasil nos últimos anos. Com a apresentação do Slayer neste domingo no Rock in Rio, todas as quatro bandas estiveram no país em menos de um ano. O show do Metallica também deve fazer jus ao momento e trazer prioritariamente as músicas mais rápidas e pesadas do grupo.

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Lobão faz críticas ao Tributo a Cazuza do Rock In Rio

O Tributo a Cazuza, que aconteceu na última sexta-feira (13) no Rock In Rio 2013, não agradou a Lobão, amigo pessoal e parceiro de composições do falecido cantor. 
Lobão faz críticas ao Tributo a Cazuza do Rock In Rio
O Tributo a Cazuza, que aconteceu na última sexta-feira (13) no Rock In Rio 2013, não agradou a Lobão, amigo pessoal e parceiro de composições do falecido cantor. 

Lobão criticou, em uma publicação feita no seu blog no Tumblr, o projeto que apresentou o show "O Poeta Está Vivo". A transcrição completa da postagem segue abaixo. 

"Texto sobre o evento ocorrido no RiR no tributo ao Cazuza

A quem interessar possa.

Me sinto na obrigação moral de emitir a minha intensa insatisfação sobre o lamentável ocorrido na última sexta feira em um tributo ao Cazuza realizado no Rock In Rio.

Gostaria de fazer uma análise em tópicos para que meu raciocínio seja o mais claro possível:

Em primeiro lugar,minhas relações com a produção do Rock In Rio estão estremecidadas desde 1991 quando me aprontaram, dentre outras coisas, uma tremenda arapuca alterando por completo o meu palco nas últimas 24 horas antes do show, me apresentando um muquifo improvisado para que eu fizesse a apresentação, alegando terem contratado de última hora o Judas Priest.

Pois bem, se não acharam nenhum motivo para pedir as devidas desculpas publicamente pelo que fizeram, que tivessem a decência de intervir na produção do tributo ao Cazuza e alertá-los da impertinência em me convidar e, por conseguinte, que não utilizassem de forma alguma nenhum material de minha autoria.

Em segundo lugar, a própria produção do tributo ao meu amigo (que não é a do RiR) já tinha me amputado de sua biografia e do filme sobre sua vida, deixando de forma bastante duvidosa e muito pouco escrupulosa a execução de Vida Louca Vida sem alguma explicação mais clara ao leitor/espectador de que se tratava de uma canção minha e de Bernardo Vilhena que Cazuza a interpretou e gravou depois dessa canção já ter sido um mega hit nacional por ocasião de seu lançamento original em 1987, no meu LP Vida Bandida.

Em terceiro lugar, vem a somatória disso tudo acontecendo nesse evento: Não me avisaram de nada,não me convidaram pra essa festa pobre, e ainda por cima me executam a canção sem, mais uma vez, mencionarem a verdadeira autoria, deixando de maneira cabotina e delinquente a impressão da música ser do Cazuza. Além do insólito fato de quererem manter postiçamente a minha desimportância em sua biografia insistindo em executar Vida Louca Vida como parte vívida e inalienável da obra do meu amigo. Dá pra entender? Não.

Isso sem falar das nossa parcerias como Mal Nenhum, Azul e Amarelo, Baby Lonest, Junkie Bacana e Seda (parceria póstuma que sua mãe Lucinha me pediu pra musicar).

Em quarto lugar, quero dizer que minha outra preocupação é com a adulteração da biografia de um amigo muito querido, que foi o único cara que me defendia dentro dessa cena artística borocoxô em que habitamos. Tenho certeza absoluta que ele deve estar furioso com esse tipo de estupro biográfico onde somente sua história dentro música popular brasileira é que sai perdendo. Eu estou vivinho e quicando e respondo por todos os meus atos e tenho muita história pela frente. Ele não. E isso é revoltante.

Em quinto lugar, acho muito doente e difícil de explicar o real motivo de quererem obssessivamente me apartar do meu amigo e parceiro. Até hoje ninguém se dispôs a me dar alguma explicação.

Em sexto e último lugar, um conselho que eu dou de graça para a Sra. Maria Gadú: Não se meta aonde não tem a menor autoridade de se meter, recolha-se aos seus topetes mal engendrados e vá tentar fazer alguma coisa que preste ao invés de querer dar pitaco em instâncias que lhe são superiores, em assuntos que não tem sequer idade nem tamanho para atestar qualquer coisa em relação a minha amizade com meu amigo ou com qualquer outro assunto concernente à minha vida, falei?

É isso aí."
 

Mural do rock

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